quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A cidadania, breve reflexão...

A cidadania é mais do que um estatuto e, portanto, não nos podemos limitar a conhecer os direitos e deveres para promover o bem comum e melhorar a vida em comunidade. O desenvolvimento integral do indivíduo implica aprender a ser e a agir em conformidade, trabalhar as atitudes, os valores e as representações, habilitando a viver e agir como cidadão responsável e livre numa sociedade democrática. Esta finalidade implica conhecimentos e competências nos domínios da responsabilidade social e moral, da participação na vida da comunidade e da literacia política, jurídica, económica, ambiental, social e cultural, ou seja a todos os níveis.
 A cidadania é algo que compete a todos. Todas as pessoas vivem em conjunto umas com as outras, não vivemos sozinhos, vivemos em comunidade. Para que as pessoas se consigam entender e para que não existam conflitos entre elas, é necessário que todos cumpram um conjunto de regras. Estas regras vão permitir que todos possam viver da melhor forma e com o maior entendimento entre todos.
A Cidadania é, então, percebermos bem quais são os nossos direitos e os nossos deveres para com os outros e dessa forma, sabermos viver em sociedade. A Cidadania é termos responsabilidade perante aquilo que fazemos; é sermos solidários para com os outros, isto é, procurar ajudar sempre quem precisa de nós. Ser cidadão significa estar atento a todas as decisões que são tomadas e que influenciam a nossa vida. Ser cidadão é chamar a atenção sempre que acontecer alguma injustiça, sempre que algo estiver mal. No fundo, ser cidadão é participar na construção de um futuro que é comum a todos.

“A cidadania é responsabilidade perante nós e perante os outros, consciência de deveres e de direitos, impulso para a solidariedade e para a participação, é sentido de comunidade e de partilha, é insatisfação perante o que é injusto ou o que está mal, é vontade de aperfeiçoar, de servir, é espírito de inovação, de audácia, de risco, é pensamento que age e acção que se pensa.”
Jorge Sampaio

 

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