domingo, 31 de agosto de 2014

10º Artigo "Pela sua saúde..." - Ter uma Caixa de Primeiros Socorros


A qualquer momento na nossa vida podem surgir doenças súbitas ou pequenos acidentes domésticos! Ter em nossas casas uma caixa de primeiros socorros (CPS), pode ser muito útil, tendo à mão os acessórios adequados faz toda a diferença, contribuindo para manter a situação sob controlo, evitando maiores danos para a saúde, ou mesmo salvando a vida.
Entendemos os primeiros socorros, como as medidas imediatas que se prestam quando há risco súbito para a saúde, até à chegada de ajuda especializada. Cuidados como a desinfecção de feridas e aplicação de pensos e ligaduras ou a prestação de técnicas básicas de emergência em situações como traumatismos e hemorragias, intoxicações, queimaduras e escaldões, obstrução das vias respiratórias ou paragem cardio-respiratória são exemplos de acções que cada um de nós devia saber e dominar porque nunca sabemos quando vamos encontrar alguém que precise de ajuda, podendo ser até os nossos familiares.
Saber como actuar para estancar uma hemorragia ou proteger uma ferida está ao alcance da maioria de todos nós. Por isso é importante ter uma CPS equipada com o material necessário e acessível, em casa e no carro, de modo a responder aos diferentes ambientes em que os problemas de saúde podem acontecer.
A CPS deve estar num local de fácil acesso, onde pelo menos as pessoas que partilham o local tenham conhecimento da mesma, porém o seu acesso deve estar vedado às crianças, dado o risco de uma intoxicação ou outro acidente relacionado com o manuseamento dos produtos e medicamentos. Mas, quando a criança já tem idade para compreender o risco de um uso inapropriado e a importância dos primeiros socorros, há que deixá-la ter conhecimento do local onde a caixa se encontra, podendo ser esta importante na prontidão da resposta.
No seu essencial deve conter um conjunto de acessórios básicos como adesivos, compressas, pensos rápidos de vários tamanhos, ligaduras elásticas, uma solução anti-séptica, uma solução estéril para limpeza dos olhos (soro fisiológico em doses individuais), tesoura, termómetro, uma seringa para lavagem, luvas descartáveis (pelo menos dois pares), um saco para guardar os materiais usados e solução para lavar as mãos (antes e depois da prestação dos cuidados).
Deve conter também alguns medicamentos necessários: pomada desinfectante, pomada analgésica, anti-histamínico, analgésicos e anti-inflamatórios. A existência de uma lista de números de emergência e um manual de primeiros socorros, com instruções simples para as ocorrências dos mais comuns, também não deve ser descurado.
Não podemos esquecer que pelo menos de 3 em 3 meses devem ser verificadas as datas de validade dos componentes, bem como a sua reposição sempre que se recorre à CPS. Nos próximos meses irei abordar como actuar em algumas situações que podem ocorrer no nosso dia-a-dia, mas lembre-se que apostar na prevenção é ganhar qualidade de vida!
 
 

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Quando Caldas da Rainha não permite...

Já no passado mês de Junho, tinha levado esta questão à Assembleia Municipal, cujo texto pode ser lido aqui. Infelizmente o problema da degradação dos espaços públicos em nada mudou e tal como afirmava, é uma pena Caldas da Rainha ter apostado num parque desportivo que hoje está todo degradado e com falta de condições que até podem pôr em risco a segurança dos utilizadores! Mais triste ainda é quando os próprios atletas, que têm dado inúmeras provas do seu talento, como é o caso de Liliana Vieira, não sentem apoio e nem sequer têm condições no próprio concelho para treinar, tendo de ir a Lisboa para o fazer! Para que queremos afinal uma pista de atletismo se o seu estado de degradação impossibilita o seu devido uso? Para que servem tantas estruturas que nada mais são sorvedores de dinheiros públicos ao invés de servirem os munícipes, porque as que há por cá se servem, servem muito mal! Planos de manutenção dos espaços públicos? Nada existe nesta terra!
Pois é Liliana Vieira, eu também não percebo muitas coisas deste executivo camarário mas se calhar deve ser problema meu!
 
Excerto da Gazeta das Caldas de 29/08/2014, peça de Beatriz Raposo

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Utopia nas Caldas...


O exemplo é da Câmara Municipal de Cascais onde de resto tem demonstrado bons exemplos de governação, mas pelo menos para este município, a Promoção da Saúde faz parte das suas políticas e inclusive existe uma Divisão de Promoção da Saúde! Se funciona e dá resposta, se é eficaz e eficiente, não tenho os dados, mas a sua existência demonstra a importância dada à Promoção da Saúde na qualidade de vida dos munícipes e o impacto positivo no bem estar da comunidade!
Caldas da Rainha está tão longe deste paradigma, falar de saúde no município caldense é saber que existe uma vereadora responsável por este pelouro e... nada de políticas de saúde! Nem sequer em relação aos problemas que têm surgido em relação ao CHO, existe uma palavra do município pela defesa dos cidadãos, quanto mais uma aposta na Promoção da Saúde e uma Câmara Municipal tem tanto que dar nesse âmbito! O Plano Nacional de Saúde é bem claro ao apontar a responsabilidade do poder local na melhoria da qualidade de vida e da saúde dos munícipes!
Numa altura em que se começa a estudar a passagem da responsabilidade dos Centros de Saúde para as Câmaras Municipais, parece-me um contra senso ter por exemplo o Município das Caldas da Rainha a gerir os seus Centros de Saúde quando nem sequer existe uma estratégia para a saúde ou a implementação da Promoção da Saúde por parte deste órgão! Quando nem sequer existe um Plano Municipal de Saúde, há coisas que não fazem sentido e esta é uma...

sábado, 23 de agosto de 2014

Enfermagem em exaustão...

Os enfermeiros estão exaustos! Uma frase dos nossos dias com toda a razão das razões!
Cuidar é para a enfermagem um dos conceitos que tem sido mais estudado na afirmação da enfermagem enquanto disciplina e área do conhecimento. E os enfermeiros são chamados a cuidar do outro! Mais nenhum profissional de saúde está presente junto da pessoa 24 horas por dias, 365 dias por ano!
Os enfermeiros escutam o choro, ouvem os gemidos de dor, enfrentam a agonia, mas também recebem sorrisos e alegrias... desde o nascimento, recebendo em seus braços uma nova vida, até à morte, proporcionando o respeito e a dignidade que tantas vezes se esquece... quantas vezes o enfermeiro no último respirar está de mão dada a quem parte... eu próprio já o vivenciei!
Mas os enfermeiros estão exaustos! Porque não conseguem responder adequadamente às solicitações do cuidar com qualidade, imagem de marca de uma enfermagem actual que tem encontrado nos tempos uma nova essência, um novo paradigma.
Cuidar exige de nós a entrega aos outros, aos seus problemas, nem sempre fáceis, vidas em risco, sofrimento, dor, mas se fosse só isso... só segue enfermagem quem ama o outro e sabe o que quer... as exigências da profissão e os desafios são tantos que quem não ama desiste! Mas não é esta exigência que deixa os enfermeiros exaustos...
Uma política cega de cortes e racionamento dos cuidados leva à sobrecarga dos enfermeiros... o excesso de horas para compensar a falta de colegas que de baixa ou despedidos enfrentam o caminho da emigração para lá ficarem. Quem fica luta diariamente com os turnos extraordinários de horário em horário que só os cuidados a quem precisa inibe o cansaço. Os serviços de saúde não podem parar e os enfermeiros são um dos principais motores!
Os enfermeiros estão exaustos porque nunca lhes foi conferido um salário de licenciado como os outros de outras profissões! Sempre andámos por baixo, ganhando mal para o risco de profissão e desgaste da mesma em cada um de nós!
Fazemos das nossas mãos o nosso instrumento de trabalho, mãos que cuidam, mãos que apaziguam, mãos que transmitem carinho, mãos cansadas e desgastadas...
Os enfermeiros estão exaustos porque vêm o colega de trabalho partir em busca de algo melhor noutro país, deixando para trás o país que investiu na sua formação, de excelência por sinal, ou não fossem os enfermeiros portugueses preferidos em tantos outros países...
Os enfermeiros estão exaustos por tanta e tanta coisa, mas mesmo assim continuam a cuidar de quem precisa com todo e respeito e dignidade que a profissão confere por que acima de tudo nascemos para cuidar do outro! Pena mesmo é tenhamos governantes que não percebam que com a saúde não se brinca e que não existe saúde sem os enfermeiros e os enfermeiros são pessoas!
 
 

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Hortas Selvagens...

O projecto reporta-se ao Orçamento Participativo (OP) de 2012... dois anos depois as Hortas Urbanas são um mito nas Caldas da Rainha, ou quiçá no futuro (?) local de implementação já estejam a ser produzidas amoras silvestres, ramas de silvas para arranjos, caniços para o que der e vier ou então pinheiros que dão o ar da sua graça e alguma sombra...


 
Entretanto, no mês de Junho passado, abriram as inscrições para a atribuição de talhões das ditas Hortas Urbanas, mas sinceramente olhos que não vêem a concretização do projecto, não se inscrevem para ter um talhão no meio das silvas e com os meios de comunicação hoje existentes, não é o tímido anúncio no site da Câmara Municipal, dentro do minúsculo logotipo do OP 2014, que abre numa página diferente que vai despertar a vontade de participar. Depois o público alvo que poderá mais usufruir deste projecto que certamente de tecnologias pouco sabe...
 
Sendo que foi o projecto mais votado no OP 2012, dois anos depois quem se lembra? Quem quer saber?
Entretanto decorreu o OP 2013 e com ele existia uma calendarização:
 
 
Era em Maio que estava previsto a cerimónia de apresentação das propostas eleitas... Maio, com Setembro já a espreitar...
Em breve será lançado o OP 2014 e a JSD apresentou a proposta de Orçamento Participativo Jovem...
Como podemos ter projectos não concretizados do OP 2012, não se cumprir a calendarização do OP 2013, em breve surgir o OP 2014 e o OP Jovem? Que motivação, credibilidade, participação e respeito pelos cidadãos podemos querer? Temos OP's a metro? Eu como participante no OP 2013, com o projecto Parq'ATIVO vencedor, sinto uma tremenda falta de respeito por mim próprio bem como pelo projecto que apresentei!
Pois bem, acho que para ter OP apenas para dizer que as Caldas da Rainha é um concelho que acompanha esta coisa da "cidadania participativa", até dá a voz aos cidadãos e permite a sua participação numa fatia do orçamento municipal, sinceramente mais vale não ter! Esta metodologia do OP merece respeito e não deve ser um instrumento para os autarcas "brincarem" com os cidadãos! Os cidadãos merecem respeito e ao que sei os autarcas eleitos trabalham para mim e para o meu bem estar, enquanto munícipe, bem como para todos os cidadãos desta terra e acho muito feio andarem a brincar aos OP's só para dizer que Caldas da Rainha tem esta metodologia. Aliás Caldas tem tanta coisa que ignora, tanta coisa que desperdiça, tanta riqueza, mas pelos vistos quem gere estas coisas parece viver numa brincadeira pegada e para começar podíamos ir brincar a contar os caniços no terreno das futuras (longiquas) hortas urbanas...

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Mais uma ruptura, com dejectos...

Já aqui tinha alertado para o estado de degradação da Rua Henrique Sales, na zona dos moradores de "segunda" aqui e aqui... A conduta de água que foi substituída na zona dos moradores de "primeira", rebentou por ser velhinha na zona dos moradores de "segunda", pois não foi substituída tal como no perímetro da Rua abrangido pelas obras de Regeneração Urbana.
Ora se à superfície a rua está toda remendada e esburacada com a cedência das terras nos subsolo, hoje foi dia da conduta de água rebentar mas este não foi um rebentamento qualquer... a conduta rebentou junto às caixas de esgotos e águas pluviais, e a água que brotava à superfície era suja, pestilenta e com dejectos à mistura!
Cronologia do evento:
  • 12:45 - Rebentamento da conduta / deixa de haver água nas torneiras


 Garagem inundada de dejectos
  • 12:50 - Contactados serviços municipalizados;
  • 13:30 - Dois funcionários dos serviços municipalizados cortam a água;
  • 16:00 - Vem a equipa dos serviços municipalizados proceder aos trabalhos;






  • 21:00 - Os funcionários foram jantar, regressam mais logo para terminar os trabalhos... está neste estado!

21:45 - Retomam os trabalhos e a limpeza da garagem:



  • 22:30 - Terminam os trabalhos, ficando mais um bocado da rua sem asfalto... Acabou a saga por hoje!
Resumindo:
  • Tivemos sem água durante 8 horas;
  • A água esteve a ser desperdiçada durante 45 minutos;
  • A rua ganhou mais um remendo não só na conduta, como na superfície;
  • Uma garagem inundada;
  • O trânsito esteve cortado durante 10 horas;
Conclusões:
Muitas ruas da cidade estão a precisar de intervenções urgentes no subsolo e em tudo o que nele está presente sendo as condutas de água as mais evidentes pelos prejuízo e transtornos que causam.
As rupturas das condutas são frequentes nas Caldas da Rainha, será que os custos associados e os transtornos que causam não justificariam uma intervenção de fundo?
À superfície os remendos no asfalto são mais que muitos proporcionando uma condução todo o terreno aos automobilistas... Um problema crónico que devia ter uma intervenção aguda! Hoje foi na Henrique Sales, amanhã numa rua perto de si!

P.S. - Um bem haja aos funcionários dos serviços municipalizados que estiveram a trabalhar no turno das 16 às 24 horas de hoje, pelo profissionalismo que impuseram aos trabalhos, mesmo dentro das contigências a que estão sujeitos!

domingo, 10 de agosto de 2014

Ervas daninhas por cá...

Todos nós temos o dever de zelar pelos espaços que usufruímos ainda que públicos. Não destruir, não vandalizar, não sujar, são obrigações que deviam estar em cada um de nós. Muitas vezes isso não acontece e o que ganhamos é uma cidade feia e suja. Se a essa falta de civismo e cidadania se juntar a falta de manutenção e mais longe ainda, a falta de brio por parte dos órgãos que têm de manter e zelar pelos espaços públicos, então estamos perante uma total vergonha!
Seja a Câmara Municipal, sejam as Juntas de Freguesia, todas estas entidades têm obrigação de proporcionar aos seus munícipes espaços limpos e salubres, contudo nas Caldas da Rainha isso é uma utopia!
Exemplo da falta de manutenção, limpeza e brio são as fotos que se seguem:
 

Rua António Lopes Júnior
 
 
 


Avenida Vasco da Gama
 
Quando os espaços públicos e neste casos os passeios não são mantidos, a calçada dá lugar ao desabrochar da vida, neste caso de ervas daninhas, que abundam por aí por muitas ruas da cidade e mesmo até nas mais movimentadas. Estas fotos são meros exemplos do que por aí se encontra pela cidade, um belo cartão de visita, turisticamente vergonhoso!
Poderíamos dizer que cada cidadão podia pelo menos arrancar as ervas junto das paredes da sua casa, coisa que faço na minha por exemplo, mas também é certo que os munícipes pagam IMI! Mais certo ainda é que "dinâmica" na preservação e manutenção dos espaços públicos não existe nas Caldas da Rainha e os exemplos que tenho demonstrado neste blog têm sido tantos. Fazer é difícil, fazer bem não é para todos, e não é para esta "dinâmica" decerto!
Vivam as festinhas e as fotos no facebook enquanto os munícipes andam a tropeçar nas ervas daninhas podendo extrapolar o conceito de "ervas daninhas" para tantas outras realidades por cá!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Feira da Avenida!

Ainda bem que na nossa cidade ainda existem pessoas que arriscam, apostam e querem mais. Exemplo disso é o evento Feira da Avenida a decorrer na Avenida Primeiro de Maio. Evento promovido pela Papelaria Vogal veio trazer animação a esta Avenida da cidade, ainda não concluída no âmbito das malogradas obras de Regeneração Urbana.
Às vezes com pouco conseguimos muito e este evento é a prova disso mesmo. Porque as iniciativas não têm de partir só das instituições públicas, querer é poder.
Os meus parabéns por esta iniciativa da Papelaria Vogal, estabelecimento comercial incontornável na cidade das Caldas da Rainha!
Aproveite amanhã para visitar, na Avenida Primeiro de Maio ou nos dias 22 e 23 Agosto e 5 e 6 Setembro.
 
 

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Desculpas incompetentes...

Dos tempos de chuva...
Da desgraça dos empreiteiros...
Dos motivos místicos e azares da conjunctura...
Do amadorismo dos técnicos...
De entre outras razões...
Desculpas dinâmicas da dinâmica apregoada...
Assim vai o burgo sem tinta...
Venham as festas e romarias com as fotos no Facebook, que os prazos nem vale a pena falar...
Das competências de muita ou pouca consciência, esta poderá ser a "Nova Incompetência"?
O estadio 1 adequa-se...