terça-feira, 29 de setembro de 2015

Saiba onde votar!

Para evitar no dia 4, de chegar às secções de voto e desconhecer o seu número de eleitor, uma vez que o mesmo não consta no cartão de cidadão, deve antecipadamente, se ainda não sabe, qual o seu número de eleitor. Pode fazer de várias maneiras:

Através de SMS

  • Enviar sms para o número 3838 (gratuita) com o seguinte texto: RE (espaço) nº de identificação civil constante no Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão (espaço) data de nascimento (no formato AAAAMMDD)
  • Exemplo: RE 123456789 19800928
Através da Internet
  • https://www.recenseamento.mai.gov.pt/
Através da Linha de Apoio ao Eleitor
  • 808206206 (custo de chamada local)
Através da Junta de Freguesia
  • Dirigindo-se à sua Junta de Freguesia
Como vê, as opções são muitas! Não há desculpa para chegar o dia das eleições e não saber o seu número de eleitor!
Cumpra o seu direito de eleger o próximo governo, assuma o seu dever de cidadão!


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Votar! Opinião do Dr. José Manuel Silva

Saiu ontem no Correio da Manhã, a opinião do Dr. José Manuel Silva, Bastonário da Ordem dos Médicos, sobre as próximas eleições legislativas e da importância de votar! Por estar completamente de acordo com as mesmas, passo a trascrever as suas palavras:

"São os abstencionistas que têm decidido o destino do país. Quem não vota fá-lo porque desacreditou do status quo. Todavia, na prática, quem não vota acaba por votar a favor do tal ‘sistema’ que diz que condena e critica: o seu voto não existe e, portanto, não conta. Esta situação é agravada pelo facto de os portugueses, por comodismo, terem uma enorme deficiência de cidadania. Dizem mal do ‘sistema’, mas demitem-se de intervir e votar para o melhorar. Também por esta razão, os políticos mentem tanto. Sabem que quem mais mente é quem ganha as eleições; ou seja, a culpa dos políticos mentirem tanto é dos portugueses, que premeiam os que mentem mais, elegendo-os. Quando os cidadãos penalizarem os mentirosos, não os (re)elegendo, a mentira em política cairá drasticamente. Desafio os portugue-ses a votarem massivamente. As alternativas são muitas. As próximas eleições, que vão definir o futuro do país, devem refletir a vontade real da maioria e não apenas a opinião da minoria. Se assim acontecesse, o país mudaria."

Pode ler esta opinião no site do CM, aqui.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Sondagens...

Não acredito nas sondagens como indicadores do resultado das eleições ou como forma de prever quem será o vencedor mas tenho a certeza absoluta que as sondagens condicionam a intenção de voto dos cidadãos! 
As sondagens são mecanismos eficazes de manipulação das intenções de votos e não é inocente os seus desfazamentos a favorecer este ou aquele partido. É curioso que no mesmo dia, quase à mesma hora uma sondagem feita por uma entidade dê a vitória a um determinado partido e outra sondagem feita por outra entidade diferente dê um resultado oposto. Qualquer coisa está errada e errados ficamos nós ao seguir esse caminho, quais carneirinhos a seguir o rebanho que a sondagem quer.
Temos factos como por exemplo, recentemente na Inglaterra as sondagens falharam completamente ou os líderes partidários que se as sondagens foram favoráveis se regorgizam ou pelo contrário se os encostarem à parede, dizem que não as levam a sério.
Há sondagens para todos os gostos e vitórias sem fim, mas não se esqueçam caros cidadãos, muitas delas são pagas para reflectirem uma intenção de voto com o objectivo de conduzir a um determinado resultado. Mas caros cidadãos, existe uma coisa no cimo do vosso corpo, que se chama cérebro e permite fazer uma coisa extraordinária só permitida aos seres humanos, que é pensar. Por isso, votem em consciência e naquilo em que acreditam e não naquilo que as sondagens querem que façam! E acima de tudo, vote, para que não ganhe o maior partido português, vencedor de todas as eleições feitas até hoje e que dá o poder de mão beijada aos mesmos de sempre: a ABSTENÇÃO!



domingo, 20 de setembro de 2015

Abstenção não é solução...

Aproximam-se mais umas eleições, desta vez legislativas. Não quero estar aqui a fazer campanha por este ou por aquele partido, quer apenas que os cidadãos possam votar e exercer o seu voto em consciência, ao invés de ficarem em casa ou noutro lado qualquer.
A minha idade não permite que tenha vivido noutra época onde o voto não existia ou não era livre, onde homens e mulheres lutaram por esse direito, pelo direito à cidadania e liberdade de escolha. Com quase 35 anos, a única realidade que conheço é que cada um pode escolher livremente quem quer que o represente, embora uma realidade desfazada onde o grande vencedor de quaisquer eleições que tenham antecedido, tenha sido a abstenção.
Sim, tenho plena consciência que este virar de costas dos cidadãos para a política, é resultado da sua "imundice" do seu "aparelho", da sua "porca existência". São os políticos de ontem e de hoje que mais têm contribuído para chegarmos à realidade actual de alheamento dos cidadãos da participação política. Hoje a maioria dos portugueses apenas sabem que a política não existe para servir os seus interesses, mas para servir os interesses dos próprios políticos. A história diz isso, não vale a pena tapar o sol com a peneira.
Mas também sei que o não ir votar no dia das eleições é um perpetuar esta realidade. É dar o voto a quem vota sempre e elege os mesmos de sempre. Os mesmo que têm alternado o poder e têm conduzido o país e a descredibilização da política ao que conhecemos hoje.
Deslocar a uma assembleia de voto não custa nada num domingo. Fazer uma cruz num boletim de voto muito menos. Se pensarmos que nunca tivemos um boletim de voto com tantos quadradinhos disponíveis, então mais fácil se torna. Idealmente vote em consciência, mas também se não tiver cosnciente de nada (mais que natural tendo em conta as manipulações diárias a que estamos sujeitos), faça uma cruz em qualquer quadrado, mas faça!
Deixar os outros decidirem por nós é perpetuar o actual sistema, é prolongar aquilo que muitos criticam hoje. Hoje sabemos que muitos dos que promovem a abstenção nas redes sociais são pagos pelos partidos do sistema mesmo para incutir esse argumento na nossa forma de pensar, perpetuando assim a sobrevivência dos mesmos de sempre.
Não posso aceitar que muito critiquem o actual sistema e depois no dia das eleições, quando é-lhes dada a oportunidade de poder inverter o rumo até aqui, fiquem em casa e digam de boca cheia que não querem saber disso para nada. Quem não vota, não tem o direito de criticar depois o estado do país. Deve ficar calado e resignar-se à sua condição de mera marioneta da vontade de quem foi eleito.
Por isso abstenção não é solução. Cumpra o seu dever de cidadão, exerça seu direito. Vote em quem quiser, mas vote, para que a abstenção não seja novamente o partido mais votado, tirando legitimidade a um governo que nos irá governar sem ter sido efectivamente eleito pela maioria!
Tal como na foto, no fundo da linha existe uma bifurcação na política actual e cabe a si tornar real outro caminho, outra direção, com o seu voto e não com a sua resignação! Seja um cidadão, não uma marioneta!