domingo, 20 de abril de 2014

Caldas de Abril!

Abril, respira-se liberdade (pelo menos o ideal), vive-se eventos, ventos e tormentos. Aguardam-se murteiros que anunciam o dia, exprimem-se novas revoluções, não se chegam a conclusões!
A Páscoa ameniza os sentimentos, acompanhada pela chuva divina que brota dos céus. O país envolto numa crise profunda, não hesita em comemorar e parar por estes dias com tolerâncias e afins! Não pelo significado da época Pascal, mas pelo significado do bem viver!
O Benfica sagra-se campeão nacional, um título pré-anunciado pelo que há-de vir, por entre a chuva que cai comemorado sem surpresas! Entre buzinadelas e apitos o povo diverte-se agarrando-se àquilo que lhe resta...
Morrem figuras, poetas e estilistas e tantos outros sem nomes por aí!
Abril passa assim entre o simbolismo e seu aproveitamento, 40 anos depois quando passou a ser importante!
 
Pelas Caldas nada de novo! O coração da cidade continua a ser perfurado e a chuva cai suavemente acariciando a esperança de melhores dias! O principal símbolo e identidade desta terra definha parecer após auditoria. E aquele que despreza os seus, não presta. Uma terra que destrói e não defende aquilo que lhe deu o nome e a razão de ser não é digna de ser. E nem Abril, nem Liberdades, nem Páscoas, nem Campeões salvam aquilo que devia ser mais fácil e correr nas veias de cada caldense. Resta a Esperança, porque essa, é a última a morrer!

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