O VIH é um vírus bastante poderoso, responsável pela SIDA. Ao entrar
no nosso organismo começa de imediato a multiplicar-se, atacando o sistema
imunológico. O VIH destrói as células defensoras do organismo e deixam a pessoa
infectada (seropositiva), mais debilitada e sensíveis às chamadas infecções
oportunistas que são provocadas por micróbios e que não afectam as pessoas cujo
sistema imunológico funciona convenientemente.
O VIH pode ser transmitido através de sangue, sémen, fluidos vaginais,
leite materno e fluidos pré-ejaculatórios dos seropositivos. Não se transmite
pelo ar, nem penetra no organismo através da pele, precisando de uma ferida ou
de um corte para penetrar no organismo.
A fase aguda da infecção com VIH ocorre uma a 4 semanas após o momento
do contágio. Os sintomas são semelhantes aos de uma gripe: febre, suores, dor
de cabeça e estômago, nos músculos e nas articulações, fadiga, dificuldades em
engolir, gânglios linfáticos inchados e um leve prurido. Estes sintomas podem
durar até 3 semanas. Após a fase aguda os sintomas desaparecem e observa-se um
decréscimo da carga vírica, embora o vírus esteja a multiplicar-se no seu
organismo o que pode prolongar-se por vários anos. É neste período que se encontram,
actualmente, 70 a 80 % dos infectados em todo o mundo.
Na fase sintomática da infecção (mas ainda sem critérios de SIDA), o
doente começa a ter sintomas e sinais de doença, indicativos da existência de
uma depressão do sistema imunológico. Cansaço não habitual, perda de peso,
suores nocturnos, falta de apetite, diarreia, queda de cabelo, pele seca e
descamativa, são alguns dos sintomas que podem surgir. A SIDA propriamente dita
caracteriza-se por uma imunodeficiência grave que implica o aparecimento de
infecções oportunistas e tumores.
As principais medidas preventivas passam por usar sempre preservativo
nas relações sexuais, não partilhar agulhas, seringas, material usado na
preparação de drogas injectáveis e objectos cortantes (agulhas de acupunctura,
instrumentos para fazer tatuagens e piercings, de cabeleireiro, manicura).
É, também, preciso ter atenção à utilização de objectos, uma vez que,
se estiverem em contacto com sémen, fluidos vaginais e sangue infectados, podem
transmitir o vírus.
Felizmente hoje em dia existe medicação bastante eficiente, que inibe
a multiplicação do vírus VIH, mantendo este a níveis que não compromete o
sistema imunitário, contribuindo assim para que hoje a SIDA seja considerada
uma doença crónica, pela grande esperança de vida.
Infelizmente ainda não existe a cura da doença e apenas a prevenção e
o não desenvolvimento de comportamentos de risco permitem controlar a sua
propagação. Por isso lembre-se que apostar na prevenção é ganhar qualidade de vida!
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