domingo, 5 de abril de 2015

Dos jotinhas à vergonha de pertencer a um partido...

O panorama político português estará a mudar efectivamente?
A certeza não tenho mas que a classe política está mais descredibilizada que nunca, lá isso está!
Hoje pertencer a um partido político, principalmente aos do chamado "arco da governação", é coisa que já não é bonita, muito pelo contrário, é sinónimo de "tacho", interesses, "gandulice" e pior ainda, corrupção... não estou a ser duro, apenas a tentar fazer um apanhado do que geralmente circula por aí nas redes sociais.
A nível local, as últimas eleições autárquicas foram expressivas no que respeita aos movimentos independentes que ganharam câmaras, freguesias e muitas representações nas assembleias. Nas últimas eleições regionais da Madeira, o JPP foi o movimento independente que teve formalizar-se em partido para poder concorrer (uma falha grande ainda nestas "leizinhas" eleitorais feitas às medidas dos partidos). E o JPP foi efectivamente o grande vencedor das eleições madeirenses!
Mas também nos últimos dias começaram a surgir alguns candidatos à Presidência da República. Embora os candidatos concorram como cidadãos, apoiados ou não por partidos, os candidatos que se emanciparam são claros a dizer que querem quebrar com as políticas seguidas até hoje. O último, Sampaio da Nóvoa é expressivo a dizer que não foi "criado" num partido político, evocando Ramalho Eanes como exemplo a seguir  e prometendo uma mudança no ciclo político, desenvolvendo o cargo com enorme "despojamento" que traduzindo para bom português é algo semelhante a:
  • eu sou eu e não sou oriundo de nenhum partido (é uma vergonha quando tal acontece, actualmente);
  • a política portuguesa está corrupta, cheia de interesses e compadrios e por isso é necessária uma ruptura;
  • Ramalho Eanes continua hoje a ser um exemplo de cidadania e honestidade, por isso fica bem como espelho;
  • prometo um "despojamento" que é como quem diz não quero os meus interesses à frente dos interesses do país...
Bonito, efectivamente, contudo para já não me parece que seja a solução, sem antes entrarem em cena todos os putativos candidatos. Mas, sem dúvida que alguém que não seja oriundo de um partido político possa ser um bom futuro Presidente da República.
Os portugueses estão fartos das promessas mentirosas dos partidos políticos que nos têm governado até hoje! A maioria dos políticos da nossa praça primeiro procuram remediar os seus interesses e só depois (quando se lembram, ou para não dar nas vistas) preocupam-se com os cidadãos! 
As jotas sempre foram escolas de gente incapaz e incompetente, gente sem experiência de vida que aprende rapidamente o caminho dos favores, dos interesses e do pior que se pode ser. Da universidade saem para uns estágios e recebem "tachos" sorteados em nome dos favores prestados e dos que se seguirão no funcionamento da máquina partidária!
Hoje a maioria que se senta no parlamento são estes antigos jotinhas... por isso Portugal está tão bem! O nosso Primeiro Coelho também foi assim "educado", grande homem... Portugal está assim, mas os portugueses também sabem que mais do mesmo é o mesmo e por isso os discursos dos futuros candidatos tem mudado! Os partidos tentam ignorar este novo poder dos cidadãos, descredibilizando sua acção... os futuros candidatos presidenciais já mudaram a sua retórica sendo claros que um novo ciclo político perspectiva-se e que os partidos são algo a ocultar para o bem da vitória...
Bem aguardemos serenamente que o panorama político português mude de vez e de uma vez por todas os políticos passem a trabalhar como o comum dos portugueses (vão exercer advocacia e direito que são os cursos que a maioria tira), e deixem o poder para quem realmente pode ser capaz de fazer mais e melhor, os cidadãos!


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